12/02/13

SOALHEIRA - FUNDÃO

Porque as tardes não têm fim? Os momentos passam suavemente nos dias de domingo ao longo da estrada da saudade.Nos cruzamos com gente gira e com carros indiferentes por entre muros baixos de pomares mal plantados e incertezas de moradores e donos. Não há bicicletas nem motas, há abelhas à solta e pássaros por todo o lado. Não interessam as cores das nuvens nem a posição do sol no céu, corre-nos a juventude nas veias e os sonhos no pensamento. A Soalheira vai passando pelas brasas nos agostos da minha infância.

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