Pintada pela anunciada Primavera a cidade mostra-se de cara lavada. Estendo o olhar pela bela adormecida e conto os segredos e solidões que se adivinham em cada canto e esquina. O que passeia pela rua vai assobiando mas quantos por detrás dessas janelas morrem de tédio e tristeza.
Em diferentes patamares, em sonhos alimentados apenas pela incerteza vão inventando melhores dias nos intervalos da televisão.
Aparentemente, mais de metade deste amontoado de casas, parece vazio. Será?
É o Inverno da vida ... o pior da viagem.
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