02/09/10

POR CIMA DO SILÊNCIO


Rasgando a noite, lá vai o comboio com destino certo. Nele, companheiros desconhecidos contam pontes e vagueiam por entre as estrelas que teimam em correr junto à linha. Nas mesas pontificam bebidas e escrevem-se poemas sobre outras viagens com quase todos os sentidos.

A melodia dos carris embala as palavras e a pontuação balouçando ... pedindo silêncio.

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