02/09/10

POR CIMA DAS MEMÓRIAS


Tenho muitas memórias a bater à minha porta. A claridade é fraca e não consigo distinguir a maior parte delas. Não vejo bem os pormenores, mas as minhas mãos, a minha voz e o meu sorriso não me deixam mentir. Sinto aromas de frutos de outros tempos e passam primaveras em todos os sentidos.
De segundo em segundo elas crescem mas tento olhar em frente já que o amanhã não espera.

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