Posso receber, tudo o que quiseres Até uma gargalhada me podes dar Meu rosto chora e contemplo o teu Meu olhar triste não dá para disfarçar
E chovem pingos de amor, aos milhões E em ti repousam os meus olhos, sem ilusões Esta é a nossa hora neste minuto livre É a hora de calar, de meditar De abrir a janela e sonhar Tudo se arruma, depois de passar a espuma Tudo encontra o seu lugar
Ingredientes: 1 Kg de Mexilhões frescos 2 cebolas médias 2 dentes de alho 350 ml de vinho branco (de preferência seco) sal e pimenta moída na altura q.b. 1 colher de sopa de salsa 1 fio de azeite ou uma colher de sopa de margarina Preparação: Lavam-se os mexilhões e guardam-se. Num tacho largo e fundo refoga-se a cebola e o alho bem picadinhos num fio de azeite ou em margarina conforme a preferência. Quando a cebola estiver dourada, junta-se o vinho branco, tempera-se com sal e pimenta e deixa-se cozinhar a cebola por uns cinco minutos, adicionam-se os mexilhões tapa-se o tacho e deixa-se cozinhar por cerca de 6 minutos ou até que estejam abertos. Retirar os mexilhões para um prato de servir fundo, polvilhar com a salsa picada, coar o molho para evitar areias que ficam no fundo do tacho e pô-lo por cima dos mexilhões. Servir de imediato com batatas fritas, e claro, um bom vinho branco.
Nota: Nunca comprar mexilhões cujas conchas estejam abertas. Depois de cozinhar os mexilhões rejeitar todos os que estejam fechados.
A Soalheira está bonita. É inesquecível um passeio nocturno pela vila. Tomar um café no bar das bombas ou Boca Doce é extraordinário. Não se esqueças de beber água na fonte e lançar uma moeda no repuxo. Um abraço a todos os soalheirenses.
Dia após dia a vida constrói-se e ao mesmo tempo desfaz-se.
Seja com pedra, seja com madeira ... tudo cresce e, depois, começa a cair, qual fruto maduro que regressa à terra. Nos intervalos crescem as saudades, relembram-se episódios que ficaram e não há alegria ou tristeza que altere alguma coisa.
Não há espaços para cultivar o passado mas há nomes para dar aos momentos. Destinos, acasos ... quem é daqui?
Às vezes há pensamentos que se tornam realidade. Ecoam em mim conversas e frases que contigo dividi. Percorre-me um fogo, um calafrio ... baixo a cabeça num silêncio e tudo passa por um espelho que corre com a vida.
Depois crescem as chamas, amontoam-se as cinzas e o encanto dilui-se sem tempo. Levanto-me e afasto-me em direcção ao mar.
Inspirei-me no céu. Agrupei estrelas, planetas, satélites e aviões que correm em busca da liberdade. Espalhei neve, acrescentei luas, desci à Terra e plantei trigo e centeio. Entrelacei fios de algodão e descobri formas de lobos e raposas. Semeei montanhas ao longe, e flores logo aqui e no canto inferior direito desenhei uma mulher olhando a verdade.
O universo é a casa de Deus é a minha casa. É um espaço enorme cheio de tudo menos vazio. Tiro o chapéu à minha tapeçaria pintada numa noite de Verão.
Cochabamba É UMA CIDADE DA BOLÍVIA. É uma cidade universitária, que conta com várias universidades. Entre elas está a maior e mais prestigiosa: a Universidade Privada Del Valle (Univalle). Também está a maior universidade pública: a Universidade Maior de San Simón, uma das mais influentes na Bolívia. E ainda conta com várias outras menores na rede privada como a Universidade Franz Tamayo, Universidade de Aquino Bolívia (Udabol), e a Universidade Privada Aberta Latinoamericana (Upal).
Vermelhas, brilhantes, estendidas sobre os campos em mares ou ilhas elas dão a cor mais forte ao horizonte. E não há limites para enfeitiçar os insectos que passam por ali.Rodam com o sol, espreguiçam-se com o vento e caiem discretas num fim de dia de Verão.
Quisera encontrar bonita flor em todas as estações do ano. Quisera correr entre elas sem as pisar. Quisera ser insecto para as beijar suavemente ... mas a natureza não quiz assim.
Durmo no lado mágico da casa. Em redor constam as formigas que não foram de férias e uma garrafa de água que obedece às minhas ordens. Por entre sonhos e mais voltas as noites decorrem com toda a normalidade. Já não pensso em nada! E quando sinto um arrufo a vir, abro a porta, desço ao lago e sento-me a deitar pedrinhas contra a margem. Cada um mata as paixões como quer e consegue. Eu já não corto flores ... cheiro-as suavemente e lanço-as ao céu agradecendo as vitórias por domar as contrariedades.
Visitar Castelo Branco é sempre um prazer. Fácil estacionar, um brilho de uma luz imensa e sombras capazes de fazer esquecer o Verão. Nota-se que a cidade tem força e o seu desenvolvimento não pára. Desçam a uma esplanada no centro e depois digam-me se não valeu a pena pousar por ali.
Para lá do fim do mar onde as trevas imperam e os sons são horríveis nascem as forças e descansam os medos. Dorme monstro que enfeitiças, espera ... espera que as páginas se virem. Aí te irei chamar, te acordar e trazer-te amarrado ...
O Verão vai longo e quente. Não chove, e as flores não rompem. Ao menos que o grão seja abundante e que circunde os caminhos. O restolho lá vai amarelecendo ainda que lentamente numa dança amarela e as noites trazem brisas que alisam a terra ávida de vida.
E rompem as madrugadas das férias de alguém. Sonhadas num tempo húmido sem fim. Passam aves para terras de ninguém, em busca de verdes de jardim ...
A criada da velhota é uma forasteira. Plantou-se na varanda chupando o ar fresco da manhã por uma palhinha vermelha. Atirou as pétalas de uma rosa rosa para o chão enquanto olhava o céu com cara de anjo.
Não, não ... ela procurava a luz. Quem é ela para me ensinar coisas do astro rei?
De repente sentiu o meu olhar na distância. Soprou no oceano, passou a mão direita pelo cabelo e desapareceu na escuridão de uma porta.
Estas manhãs parecem uma selva ... já não há sossego!
Nas voltas que as férias oferecem fui dar a Alzejur. É Algarve ... o sol do sul. Ao fundo lá vai andando um rio e na encosta plantaram a aldeia virada para nascente.Não é nada fácil trilhar a vila em busca de surpresas. O castelo lá no alto convida a uma visita mas não há pernas que lá cheguem. Só de rodas!
Mas hei-los a passar. Homens de bicicleta sobem as ruas bem inclinadas em direcção ao céu.
Estacionem à entrada que vai para o Alentejo senão vai ser difícil.
A praia de Odeceixe tem a luz dos dias todos. Uma areia fina, fruto do vento e tempo, e nas distâncias, guarda passos que alimentaram sonhos, amores e sustento. A não perder. O elevador ainda não se encontra a funcionar e isso pode complicar a vida a quem tem as pernas pesadas.
A praia do Carvalhal é um local a visitar. O arranjo urbanístico da câmara de Odemira resultou em pleno. Há harmonia entre a praia e o campo, entre o areal e a área circundante.
A areia é fina e limpa e o mar conversa como eu gosto. Bate forte e espreguiça-se para dentro de terra em busca das águas de um rio que hoje já não assusta ninguém.
É um local sossegado e muito bem organizado. Não é por acaso que tem bandeira azul!
No Algarve, ali entre Lagoa e Faro, situa-se a vila do Carvoeiro. É uma pequena janela para o mar. Outrora pequena aldeia piscatória hoje é apenas turismo, turismo e turismo.
Nas ruas circulam muitos turistas do norte da Europa e nas ruas sobram informações em inglês e menús de outros locais do mundo. Quem engoliu quem?