18/12/13

MARGENS

Chuviscou à pouco. Um quase nada de humidade que varreu tudo e pouco fez. A árvore do jardim vai treinando o seu bailado para enfrentar a fúria que se aproxima. Ao sul, bem perto do Tejo vão se espreguiçando as nuvens refletindo as luzes fracas que resistem à intempérie económica. A ponte , como sempre impassível, vai disfarçando a realidade que mora nas duas margens. 

Sem comentários: