17/06/13

POEMA PARA MEU PAI

Às costas do meu pai subia, naquelas tardes de agosto
Era o vento do fim de tarde eram mil sorrisos no rosto
Eram os pinhões que não encontrava na pouca habilidade que tinha
Eram viagens maravilhosas entre a Soalheira e a Tapadinha

Os cucos se desafiavam nos vários cantos da floresta
Os pinheiros se agitavam fazendo sozinhos a festa
E essa minha liberdade de passar de mão em mão
Está guardada junto ao meu coração

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