Nos fins de tarde, na absoluta liberdade com as pedras a vender calor, sentava-me numa varanda estreita, forrada a granito com vista para a simples rua onde cresci. Os nomes de quem passava já pouco recordo mas as suas profissões, com os seus instrumentos de trabalho às costas bailam nos meus olhos. As sombras desciam e os lampadários espaçados davam vida à aldeia, mas no alto da minha varanda mandava eu.
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