22/01/13

Pensaste que não ...


O SORRISO É SÓ PARA MIM!

Cada traço teu
Com carinho risquei ...

TENTEI

Tentei colocar aqui A tua fotografia Tentei neste canto guardar o teu rosto ... poesia Não deu para ser Acaso não cheguei Por nada consegui perder O que nunca inventei

19/01/13

CASTELO BRANCO CIDADE

Lembro as tuas avenidas do centro até à estação,
Agradeço as sombras e as árvores floridas
O gelo do inverno
O calor do verão

O polícia sinaleiro
O mercado com dia certo
O quartel ali no fundo
O estar longe e o estar perto

Cresci aí doze dias
Nos anos que não esqueci
Tempo sem mágoas, com alegrias
Ainda me lembro de ti

AMOR ARDENTE


 
deixem-me andar pela rua
respirar o ar do céu
Esquecer a verdade crua
Viver com o que DEus me deu
 
E dar-te a mão, fazer um nó
Passar por toda a gente
Não gosto de andar só
Só contigo ... amor ardente

11/01/13

VIL METAL

O dinheiro comanda o mundo. Nascemos a ouvir falar dele e a nossa vida tem estado ligada ao vil metal. No horizonte há nuvens que deitam todas as cenas conhecidas abaixo e deixam antever um mundo novo ... pouco imaginado. Como cada um se irá adaptar? Que forças vai apresentar para combater o impensável?

05/01/13

NÃO ADORMEÇAS

Não durmas encostado ao esquecimento,
A noite austera promete durar,
A jornada segue em indiferente
Nas voltas que o mandante quer dar.

NOITE

Mágica noite
Que me fazes sorrir
Num mar de estrelas
A chegar e a partir

Brilhante noite
Pintada de luar
Com saudades distantes
Que nunca vão acabar

Floresta de luzes
A piscar sem fim
Deixo ... tu me conduzes
És um reflexo de mim

02/01/13

LARANJAS

Cresci entre o granito e a serra. As ruas estreitas e a água das fontes ajudaram a chegar mais alto. A neve escassa moldou-me a infância e as salamandras ficaram no meu olhar. As laranjas escorriam com a água quando a trovoada se afastava e o ribeirinho era o maior e único rio do mundo.
Tudo crescia paciente e tranquilo.

A CARROÇA DO MEU AVÔ

O meu avô tinha uma carroça. O outro meu avô tinha um carro de bois. A vida fez-se com muitas arrelias e palavrões que deitavam ao chão qualquer. O vento também recebeu paravras impróprias servindo para descarregar as agruras da vida e a raiva do momento. Apanhei boleias cheias de 5 à hora e ruídos estranhos de animais dóceis e não dei pelo tempo a passar, não agradecendo a quem me estimou e amou sempre. Um burro foi vendido, outro caíu num regresso a casa e os bois não sei para onde foram. Hoje já quase não há carroças mas perdura a nostalgia de momentos fantásticos cheios de juventude e respeito.