28/04/12

MUNDO INTEIRO

Eu sei que sou capaz
De abraçar o mundo inteiro
Reconheço que a paz
Está no lugar cimeiro

Depende de cada um de nós
Selar por ela sem temer
Centem e inventem poemas
De como é bom viver

27/04/12

CAVALO


Os meus lápis de cor  são fantásticos!

21/04/12

PONTE ADORMECIDA

Salto nas teclas com a pressa do nada para fazer. Afino as cordas ao sabor da chuva invisível que anda por aí sem cair do céu. Passeio o olhar sobre o tejo indiferente que teima em sonhar com pontes. Sigo o piscar dos pilares da Vasco da Gama e quando cai a névoa e esconde as luzes mergulho de cabeça ... adormeço ao som da orquestra onde o piano é rei.

MESES LOUCOS

Continuam cinzentos os dias nesta terra. As palavras perderam a força da verdade e poucos acreditam no que se diz ... se avizinham as tormentas de maio, os jogos de junho e o calor do verão, mas já há muita gente que não conta os meses ... aprenas a próxima refeição.

20/04/12

QUALQUER DIA

Qualquer dia
Vou-me embora e não volto
Cavalo solto
Em busca de outro tempo

Qualquer dia
Quebro as rédeas e me revolto
Subo mais alto
Noutro pensamento

Irei por aí
Voando pela cidade
E me perderei
À minha vontade
...

19/04/12

CAI CHUVA NA FORESTA

Cai a noite na floresta
Cai uma chuva miudinha
Ouvem-se ralos ... há uma festa
O sono chega ... Puxa-se a mantinha
No céu a lua passa sem pressa
Semeia sombras sem querer
Do nada chega o vento
Faz tudo tremer
...

05/04/12

PARQUE EDUARDO VII - LISBOA


2012, Abril

PAZ

Eu sei que sou capaz
De abraçar o mundo inteiro
Reconheço que a paz
Está num lugar cimeiro
Depende de cada um de nós
Zelar por ela sem temer
A paz ... o que ela tráz
Não tem preço
Não dá para vender

04/04/12

02/04/12

TEMPO CERTO

O tempo foi uma boa invenção.
Se não o conhecessemos tudo acontecia no mesmo instante e a vida seria outra estrada completamente diferente. Triste seria não haver horários a cumprir nem compassos para seguir na sinfonia composta de silêncios e notas estridentes. E como há sempre alguém a planear o lençol vai-se abrindo à espera do tempo certo para se mostrar totalmente.

TEMPO DE ESPERA

Levanto-me num voo sereno e aprecio a liberdade. As luzes estão no mesmo lugar e as janelas respiram silêncio. A noite tudo invade e já nem há força para tempestades. O tempo começou a andar para trás e faz-se um compasso de espera para ver o que vai acontecer. O céu está sereno e as estrelas no mesmo lugar e parece que não há nada a ameaçar. Estranha quietude que nos invade neste tempo de Páscoa.