31/05/10

TRINAR DE VIOLA


O trinar das cordas da viola transportam-me até à minha infância. Sentado no passeio, com a viola entre a pernas, nem dava pelo sol quente nem pelas horas a passar. Não havia mágoas ao anoitecer nem fantasmas a espreitar, apenas a vontade ... uma vontade de ferro em aprender, em ir mais longe.

Tinha aquela certeza que conseguiria, que não precisaria de ninguém para ajudar. Hoje, muitos anos depois, acho que me enganei. Se tenho tido um mestre estaria muito longe e saberia muito, muito mais.

Mas o futuro não fica longe ... é só seguir aquela luz.

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