Entrelaçadas, entre a frescura da manhã, erguem-se as folhas da borracheira. Estão cansadas do vento da noite que as embalou, de forma agreste. Apontam para o céu, quase chorando ... gritando baixinho ... até quando!
E passam os peões, carros e camiões, à sua beira ... olha, ao longe, as águas calmas de um Tejo e o seu desejo ... é dar-lhe um beijo.
E eu vagueio, pelas pontas e pelo meio ... e o meu desejo é sentar ... à sua sombra.
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