Fixei o olhar nos leões que guardam portas desta cidade. Sempre alerta assustam os insectos de olhos vidrados que embriagam o vento. Esta potência é cega ... mas se lhe tocamos, seja em que parte do corpo for, sentimos a impotência de uma pedra morta e cinzenta.
Lisboa, primaveril, é hoje varrida por um vento cheio de segredos.
Já nem as horas certas interessam a ninguém.
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