É quase meia noite. No silêncio que molda a penumbra sobra um ruído de uma máquina. Não me parecem 75 cavalos ... parece só um ou dois. Desta vez, na minha rua, passam três cavalos a passo. Brancos, lustrosos, de uma elegância nobre e com cavaleiros fardados a rigor ei-los descendo a rampa seguros de sua força e altivez.
Mudam-se os tempos e em 15 anos a rua é percorrida pelos passos cadenciados e constantes das ferraduras no alcatrão.
Não eram 75 nem 500 cavalos mas, desta vez, fiquei na janela longos segundos a pensar na liberdade e na elegância.
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