MAIS UM ANO!

Nesta viagem de pequenos tempos, amanhã dá-se mais uma viragem na nossa vida.

O novo ano trás com ele muitas esperanças e muitas incertezas.

Não sei com o que se vai parecer: se com um gato ou com um coelho, se com o sol ou com a lua ... todos desejamos, acima de tudo, que seja um ano de paz, saúde e trabalho. Esperamos que ele tenha os condimentos para nos fazer felizes e que torne a nossa vida mais fácil. Que nos permita ver as crianças a brincar sem medo, ver as cores do mundo brilhando, que o mar mantenha a sua quietude, que os frutos amadureçam, que a neve venha no tempo certo e que os nossos familiares e amigos mostrem sorrisos e alegria em viver.

Que o Ano Novo seja próspero para todos!

PARIS!

Paris ... cidade luz.

É uma das cidades mais bonitas do mundo. Conheci-a no início dos anos oitenta e foi amor à primeira vista. Sentia-me em casa, como se tivesse sempre lá vivido. No metro lia-se o jornal "A Bola" nos supermercados ouvia-se muito o portugu~es ...

E o Sena com todos aqueles monumentos à volta! A Torre Eiffel, Notre-Dame ... tantos, dava para lá ficar meses para apreciar toda aquela arquitectura.

Voltei à dois anos e continuei a sentir-me na mesma. Se Paris fosse uma cidade portuguesa eu seria o primeiro a não estranhar.

Por agora poiso os olhos em Lisboa.

POR CIMA DO RISO!

Cúmulo da altura - É um tipo tão alto, tão alto, que precisava de um escadote para apertar a gravata.

Cúmulo da avareza - Espreitar por cima dos óculos para não gastar as lentes.

Cúmulo do azar - Ser atropelado por um carro funerário.

Cúmulo da sorte - Ser atropelado por uma ambulância.

Cúmulo da dificuldade - Tirar macacos do nariz com luvas de boxe.

Cúmulo da estupidez - Dois carecas à briga por causa de um pente.

Cúmulo da ignorância - Abrir a caneta para procurar as letras.

POR CIMA DA SOLIDÃO!

A Solidão é uma chaga do nosso tempo. Será que ela se transmite?

É verdade que as pessoas que vivem sós tendem a dividir a solidão com outras. Pouco a pouco vão-se afastando, perdendo amigos e fugindo de círculos sociais como clubes, igreja ...

Ao afastarem-se a sua solidão espalha-se por essas pessoas que foram seus amigos durante anos e também eles sentem a falta dessa relação ... afastamento ... solidão.

Como sabemos pessoas solitárias confiam menos nas outras. Reiniciar uma amizade torna-se muito mais difícil e os problemas de saúde e de bem estar complicam-se.

Vivemos numa rede e se a pequena malha se danifica todos sentimos essa dificuldade. Afinal o ser humano é um ser de sociedade e quando sentimos que nela não participamos só nos resta a solidão.

Vamos lá olhar por quem precisa de ajuda de uma simples palavra!

BOM ANO NOVO! HAPPY NEW YEAR!

Os dias são feitos de alegrias, de tristezas, de palavras, de caretas de encontros e desencontros ...

Estamos mergulhados num mundo de instantes que passam cada vez mais depressa.

A Terra roda cada vez mais rápido e nós, navegantes despreocupados, vamos a bordo procurando mais saber.

Não me parece que o destino seja o mais desejado mas na loucura que os segundos impõem, olhamos em frente e é isso que só interessa. O bom porto não sei se o encontraremos!

Lá ao fundo ... por detrás do horizonte, há um refúgio. Alguém nos dá abrigo?

POR ENTRE PINGOS E VIDROS!

Espreito por entre pingos que pousaram na minha janela no chuvisco passado.

Vagas de nuvens vão percorrendo o firmamento de sul para norte. Por vezes parecem ondas onde se entrelaçam cinzentos de vários tons. De repente, abre-se o céu e sai um pouco de azul e, mais difícil, sai um rosa que mora mais alto, num reflexo único do longínquo sol.

Mesmo perto, as árvores, teimam em resistir à intempérie balançando, sacudindo as últimas folhas castanhas do ido Outono.

Este final de ano está invernoso como se deseja.

AO LADO DO VENTO!

Prolongo o olhar até ao rio e sonho com um anoitecer junto à água. Sigo o entrelaçar de ramos e folhas e desfruto de uma música suave que dá a brisa tórrida do estio. Nestas noites de chuva e vento é do Verão que eu lembro. Desenho uma imagem com os lápis que não quero, fecho os olhos e descanso o pensamento num mês de Julho que há-de vir.

POR ESTRADAS DO SUL!

De Beja a Grândola, de Alcácer a Lisboa, por estradas e auto-estradas passam os kilómetros na mesma direcção dos dias.

Não é fácil encontrar bonecos de neve nas bermas dos caminhos ... mas ainda há vestígios de um Natal que passou.

Afinal a quadra ainda não terminou!

PELOS CÉUS!

Estrela foste

Crescendo pelo mês

Sempre brilhando

E anunciando

Jesus

Nascente de vida

Fé que traduz

O menino nasceu

De Belém para o mundo

Jesus é a luz!

NA PONTA DE UMA CANETA!

Desenhar é retratar a realidade

Traço após traço, num enlace sem verdade

Desenhar é agitar a serenidade

Redescobrir a triste saudade

O NATAL JÁ PASSOU ...

Os dias sucedem-se ... por entre os dedos, por entre sonos, ao longo de uma linha sem princípio nem fim. Se soubessemos o que é o tempo talvez soubessemos melhor o que somos e o nosso destino ... mas assim resta-nos embarcar nesta linha de dias que passam sem pressa de chegar.

O Natal é mais um momento como tantos outros que nos abraçam. A grande diferença é ... aquilo que quisermos. Em 2010 haverá outro Natal, como este, mas até lá devemos comemorar todos os dias o Natal. Natal é a renovação da esperança ... nascer outra vez para que o brilho das estrelas continue na nossa vida.

ULYSSES MOORE!

Neste Natal ofereceram-me um livro de Ulysses Moore. De nome, "Os Guardiães de Pedra", este livro tem 300 páginas, é da Editora Presença e é muito agradável de ler, já que as letras são grandes e as linhas são muito largas.

Olivia e Manfred têm mais uma grande aventura e eu vou nela com eles. Venham comigo.

UM NATAL CHEIO DE SAÚDE E PAZ!

PRINCESA!

Contei carneiros para dormir
Perdi-me em histórias para sonhar
Foram noites a chegar e a partir
Em busca do que não há
Para encontrar

Mas há sempre um ás qualquer
Que nos embala e nos ama
E alimenta a louca chama
É o rosto de uma mulher!

Princesa
Do meu tempo, aqui
Segredo fechado, sem fim
Tu mudaste o meu lugar
A minha forma de pensar
Não sou nada sem ti!

BOAS FESTAS!

Nesta Terra me sento e observo o céu. Conto os planetas e recolho estrelas mal amadas para colocar no meu quarto. Sigo o recorte mais alto dos prédios que me rodeiam e deixo-me ir por um avião que parte. Do Oeste veêm as nuvens carregadas de cinzento, passam apenas num breve tempo e rumam sem direcção.
É quase Natal e o trenó vai passar por aqui. As prendas vão transbordar e o Pai Natal vai bocejar com tanto sono!
Façam coisas com utilidade. Valorizem o útil e o duradouro!

POR ENTRE A CHUVA!

Noites de Dezembro, noites longas
Longas de solidão, onde me sento
Céu escuro chorando tristes ondas
Escuridão, mãe do meu lamento

Saio à rua, e escapo-me sorridente

Minha liberdade é um sol forte

Por entre a chuva eu sigo a corrente
Não importa o destino nem a sorte

UM GRANDE NATAL PARA TODOS!

Um beijo do tamanho do mundo para meu filho!

HOMENAGEM A ASTERIX E OBELIX

Para minha filha um grande kiss.

VOANDO SOBRE O RIO DE JANEIRO!

Nunca fui à América do Sul. O Brasil está muito longe mas as imagens que nos chegam das praias e do Cristo Rei do Corcovado fazem-me sonhar. Lá de cima a areia branca contorna a costa e milhares de banhistas vão tostando e molhando os pés.
Quisera arranjar forças para voar mais alto mas eu gaivota solitária respirando calor não me aventurei em loucuras. Passei em voo rasante com uma gaivota vulgar e fui lançando a toalha nos cantos mais escondidos de Copacabana.
Procurei pinguins do sul e apenas encontrei água azul e areia transparente.

BOM NATAL! PAZ ... PAZ ... PAZ ...

É Natal!
São estes dias que antecedem o dia 25 que nos fazem lembrar o nascimento do menino Jesus e é por ele que se celebra a quadra. Mas nos últimos anos tudo mudou. Se se mandar fazer um desenho a um aluno do 2º ciclo sobre o Natal o que vai surgir são as prendas, o Pai Natal, a árvore, estrelas ... o presépio já não consta ou só quando se relembra, é que alguém o valoriza.

O século XXI não tráz nada de novo. O materialismo aliado à crise, a crise aliada ao materialismo fazem-nos rodar na volta do mesmo ... há valores de um tempo que se perdem ... agora mais rapidamente.

POR CIMA DE LISBOA!

Olho a sul ... Lisboa.
O sol forte do início da tarde tenta vencer a neblina que vem do lado do mar. Pouco a pouco as pontes escondem-se e a cidade vai-se envolvendo  lentamente entre os cinzentos do primeiro dia de Inverno.
Subo para o vento que pára junto da minha janela, encosto o cotovelo no acaso e vou por aí ver a Lisboa do gelo e do frio.
O caminho é o Tejo, brilhante e mal penteado. Sem maré definida e com muito vento descubro a zona ribeirinha cheia de estradas, carros e edifícios. Os poucos atrevidos que arriscam andar nas ruas, encondem o rosto numa gorra e caminham lentamente entre estradas e folhas castanhas do passado Outono.
E giram mais folhas ao sabor do vento tentando encontrar o lugar final para o descanso invernoso.

POR CIMA DA RUA!

O fim de tarde está frio e chuvoso. Rapidamente a noite apareceu e com ela uma chuva gelada que entra pelas costas e gelo o coração.

Encosto-me à janela a ver a chuva escorregar pela berma da estrada numa cadência contínua e silenciosa. Pelo meio andam folhas, filhas do Outono e restos de papéis que nada vão dar.

É o Inverno que se anuncia através do vento que embala as árvores e desta humidade que convida a ficar em casa.

Passa um carro, a água brilha e reflecte as minhas mágoas.

Bem vindo sejas Inverno.

PELAS RUAS DE LISBOA!

Com o frio a varrer Lisboa, esta parece de outras eras: limpa, arrumada, bonita ... vazia de gente e de sonhos.
É o estacionamento subterrâneo, um eléctrico que vai lutando, uma travessa adormecida, lojas fechadas ... onde está essa Lisboa capital?
No Rossio se não fossem as fontes, a publicidade e os pombos ... diria que não a reconheceria. Até os africanos que povoam a parte norte desapareceram!
Quem gosta desta Lisboa despida de movimento e gelada de rigor, venha v~e-la numa manhã de sol qualquer.

POR CIMA DO CIRCO!

É entrar senhoras e senhores, meninas e meninos ... olha a bela pipoca ... olha o gelo das sessões de Natal ... e lá veêm os leões, elefantes, morsas e papagaios, avestruzes e camelos num desfile de fazer corar o Pai Natal.
Hoje o circo está melhor. As instalações, os números ... toda a organização melhorou mas não compreendo aquelas filas enormes, os estacionamentos cheios ... nos dias mais frios do ano!
Parece que é de propósito! Naqueles dias de Dezembro quando as temperaturas tocam no valha-me Deus é que a gente tem de ir ao Circo! Tem que sempre no dia mais frio do ano!

Não seria possível tentar enganar o calendário e o Instituto de Meteorologia?

POR CIMA DA PORTA DA ESCOLA!

Não tinha nada para fazer. Comecei a seguir os fios que se cruzavam num jogo aleatório por cima e por baixo do meio da parede. De repente deparei com uma caixa, branca de novidade, ansiando pela ligação à rede, à teia ou a qualquer sítio perdido. Imaginei o destino de tão elegante figura numa parede velha. Talvez controlar o incontrolável, descobrir os caminhos velhos que já não há!
Mas não, a sua função é viver adormecida numa arrecadação de um piso térreo com janelas altas e mesas a meter dó.
Imaginei a tomada de decisão: "a partir de agora vai aumentar a segurança, vamos descobrir o que nunca imaginamos ... deve vir aí uma OPA à integridade de quem gosta de trabalhar.

Não havia melhor lugar para gastar dinheiro?

POR DETRÁS DE UM SORRISO!

Os nossos comportamentos traduzem o que nos vai na alma
Aquilo que a alguns irrita, noutros acalma
Os caminhos indiferentes que temos de trilhar
Não significam mais do que um olhar

E o sorriso que às vezes nos quer fazer crer
Está ali, mas não está a acontecer
Por isso nem sempre as palavras soam
Simplesmente elas batem as asas, mas não voam

POR CIMA DO MAR!

Para todos aqueles que gostam de água ...
Estou no mar alto algures entre a falha do Teimoso e a falha da Baviera, em pleno Atlântico. Vim investigar a acção das falhas nas certezas que provocam abalos e mais tremuras.
O que vos posso dizer é que o mar está agitado, vagas de mais de sete metros e não se vê sinal de agitação tectónica. Como sabem é por aqui que passam as baleias e às vezes também passam golfinhos perdidos. Tirando isso só algum barco em rotas normais.
Peço ao piloto da força G que regresse à base pois amanhã estarei em serviço à porta do Parlamento.
Aqui as tremideiras são outras e as receitas são atraentes já que levam poucos ingredientes.

POR CIMA DO TEJO!

A meses de distância da sua realização, a transferência da prova de aviões do Porto para Lisboa, está envolvida em polémica. Que valores mais altos falam?
O perder e ganhar, o peso da política, o perfume dos autarcas, o que não é Lisboa e Lisboa ... podiam arranjar coisas mais interessantes para trazer para a primeira página!
Falem todos verdade, não se escondam em jogos que só desgastam ... enquanto isso, cada vez há mais dificuldades e quase todos os dias caiem mais pessoas na pobreza.
Valha-nos o menino Jesus!

BOAS FESTAS!

NEVA MAS NÃO FAZ FRIO!

O Inverno está aqui, mesmo aqui em plena serra da Estrela. As estradas já foram cortadas e descortadas, a água das fontes já mandam bafo, os turistas já se amontoam, os presuntos já descem a serra e até está previsto, para breve, a vinda de 15 pinguins imperador para animar os pontos mais altos da montanha.

Estou a descer a serra em direcção a Manteigas e por todo o lado só se sente o silêncio.

É verdade vou às trutas. Disseram-me que nesta alura do ano t~em o melhor sabor.

Apesar da velocidade média andar pelos 5 Km hora,acho que vale a pena.

Obrigado por me desejarem boa viagem. Até Breve.

NEVA NO NORTE!

Olá!
Estou no alto do Marão em reportagem para o canal RL de entre o Sado e Tejo.
Está um frio intenso e por todo o lado ouvem-se as pernas dos bichos a tremer. Os carros estão todos parados e os condutores procuram desesperadamente comprar correntes pela Internet. Os telemóveis há muito que deixaram de ameaçar falta de bateria e as autoridades passam a toda a hora a pedir calma.
De certeza que o dia vai passar depressa e a noite de campismo vai ser inesquecível. Já telefonei para a minha mãe para que prepare um banho quente só não sei é a hora de chegada.
Felizmente está a chegar cá à curva uma rulotte de bifanas e cachorros. Ao menos isso!

BOM DIA!

Bom dia malta!


É verdade que está um dia cinzento, com muita chuva, mas nós estamos aqui para festejar o Natal. É ou não é?


Somos artistas de outra escola mas não quisemos desperdiçar a oportunidade de vos trazer música, vozes e alegria.


Foi em Área de Projecto, no tema Educação para a Solidariedade, que elaboramos este guião.


Os textos foram elaborados a partir de Acrósticos, palavra puxa palavra e número puxa palavra. Esperamos que gostem.


Esperamos que passem um momento muito agradável. Até já!!!!

SILÊNCIO!

Enfeitiçado pelo tempo

Incapaz de ver na neblina

Apagou-se a luz, que era escassa

Nada com nada rima

Mudaram os passos

Por esta rua dobrada

Escassos são os sorrisos

No silêncio da fachada

PACOTES DE AÇÚCAR!

Nos dias que correm há objectos espectaculares. Um exemplo são os pacotes de açúcar. Associados ao café, até parecem parasitas, colaram-se de tal forma que as empresas apostam muito em apresentar pacotes com todos os sorrisos e cores mil.
Parece que há engenheiros de design sá a trabalhar nestes papelinhos coloridos! Lembram-se de algo mais importante para fazer? Concerteza que sim ... mas para quem os colecciona, com açúcar ou sem açúcar, isto nem se discute.
Com tanta fome no mundo acham normal perder tempo com histórias sem interesse nehum?
Como esta há tantas ...

Há qualquer coisa que não bate certo!

ALERTA!

Quando está frio gosto de passear na noite: na noite sem estacionamento, na noite dos agasalhados sem frio, na noite do silêncio.
Apraz-me registar os alertas metereológicos, os alertas para os maus encontros e os alertas para o tudo e o nada.
Hoje vivemos condicionados por tanta coisa e quando pensamos que já tudo foi inventado lá surgem mais impostos, mais medos e mais incertezas.
Tempo estranho em que vivemos. Parece que tudo corre mal que as direcções que seguimos nos levam ao abismo.
Com as coisas que não controlo não me preocupo. Com as outras ... sempre alerta.

MEU SONHO! COPENHAGA DREAM!

Esta noite sonhei com a Cimeira do Clima em Copenhaga.

Vi, senti, acreditei que todos os representantes dos maiores países deste planeta estavam de boa fé para fazer alguma coisa concreta por esta nossa casa.

Constatei que todos, não estavam ali para redistribuir as emissões de CO2 pelos 4 cantos da Terra mas sim para encarar o futuro com frontalidade  tentando deixar aos vindouros um planeta minimamente habitável.

Todos falavam de que esta Cimeira seria diferente de todas e o seu nome perduraria para sempre.

Não vi cada país a puxar para si apenas e só, os seus interesses ... vi nos olhos de todos muita esperança num mundo melhor!

Não foi um sonho mau, pois não?

MINHA PROFISSÃO!

Olá!
Pediram-me para vir aqui fazer um apontamento sobre a minha profissão ... e cá estou eu. Cheguei à bocado e vou-me embora daqui a pouco. Estou cansado mas não se nota porque não me conseguem ver. Apesar de parecer estranho isto é normal.
Bem sou especialista em blogar ... é isso mesmo, faço e desfaço blogs ... vou teclando!
Relativamente aos textos, copio ali, descopio acolá ... trabalho em mais de mil frentes ao mesmo tempo. Relativamente a imagens, sou perito também. Sou especialista em copiar ali, colar aqui ... colar além, navegar à vista, trocar palavras, sacudir moscas ... eu sei lá, não digo mais, que isto cansa.
Antes de terminar informo que estou na fase final da minha licenciatura "Blogar sem caroço".
Vão comentando que eu vou vendo!

POR CIMA DO VENTO!

Espreguicei-me nesta manhã cinzenta

Vazia de esperança e sem calor

Voei com os pássaros rumo ao nascente

Por terras da noite e sem explendor

Risquei o céu com um dedo apenas

Mergulhei na lua e nada encontrei

Com asas achadas nas calendas

Por cima do vento, por cima da lei!

MOVIMENTOS!

Em cada segundo o céu transforma-se

Um vento invisível espalha, sacode e esconde

As formas das nuvens vão variando

Onde está a força? Onde?

E lá vais rio das marés

Mesmo aos meus pés, sem te ouvir

Vais tocando ponte mais ponte

Movimentas-te sem eu te sentir!

PALAVRA PUXA PALAVRA

Eu gosto de bacalhau

Bacalhau à Zé do pipo

Pipo é parecido com apito

Apito é ferramenta

Ferramenta é coisa pesada

Pesada rima com pescada

Pescada é branquinha

Branquinha do Chile

Chile é da América do Sul

Sul é o meu destino!

NÚMERO PUXA PALAVRA

Há actividades simples que se podem realizar em sala de aula, das quais às vezes não esperamos muito mas  depois temos boas surpresas.

O objectivo é com os algarismos de 1 a 9 construir um pequeno texto.
SOLIDARIEDADE / NATAL

1 Dia por ano

1 Dia do mês de Dezembro

2 Estrelas briham no céu

2 Sinos anunciam o novoa ano
3 Reis Magos estão a caminho
3 Prendas eles vão dar
4 Renas veêm a puxar
4 Sacos cheios de prendas
5 Pastores vêm a caminho
5 Ovelhas vêm a correr
6 Sonhos vou comer
6 Vezes eu vou encher
7 Canções vamos ouvir
7 Canções vamos cantarolar
8 Vezes vamos brindar
8 Vezes vai subir e descer
9 Fotografias eu vou tirar
9 Vezes eu vou dizer: É NATAL

ACRÓSTICO - SOLIDARIEDADE

Sinos de Natal uma vez por ano


Soam levemente no meu coração


Ouçam … eles estão em todo o lado

O Natal é muito mais que uma ilusão


Luzes da minha árvore de Natal

Luzes que aquecem o Inverno



Iluminem quem manda no mundo

Iluminem para que haja sempre paz!


Do Norte ao Sul

Devemos todos ver


A solidão acabar

A pobreza desaparecer


Recebam prendas e chocolates

Recebam tudo o que há de bom


Idealizem o melhor Natal

Imaginem ao melhor som


Eu quero desejar a todos

Eu quero convosco celebrar


Desejar um bom Natal

Dizer-vos que o melhor é amar


Acabarei por dizer

A quadra mais tarde vai acabar


Devemos dar, dar e dar

Dois mil e dez vai ser um ano espectacular!


Entrem no espírito de Natal!

E sejam solidários … há muito para dar!

POEMA DA TRETA!

Olha eu sentado ao sol
Escondido num casaco
Há uma mosca mal encarada
Em cima de um grande pato

Olha eu cheio de pressa

Enrolado numa paragem

Mas quando é que ele chega?

Eu envieei uma mensagem!

Olha eu pouco criativo
Olhando a chuva a cair
Vou pintar o cinzento de verde
Vestir o pijama e sair

Olha eu meio animado
Por estas quadras de chacha
Tenho pressa, estou zangado
Vou beber um chá e comer uma bolacha!

NÃO COMPREENDO!

Porque é que só acendem as luzes da ponte Vasco da Gama nas vésperas do feriado!
Como é que tantas fábricas a fechar como o país vai ficar!
Porque chove mais ao fim de semana!
Porque é que as luzes nas estradas são todas amarelas alaranjadas!
Porque é que os miúdos na escola são cada vez mais indisciplinados!

GIF ANIMATED

Um Gif Animado dá, muitas vezes, um brilho espectacular ao nosso trabalho PPT.
Nos blogs eles não funcionam mas ... passem por este site e depois digam qualquer coisa.

www.heathersanimations.com/

1 de DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A SIDA

Dia 1 de Dezembro celebra-se o Dia Mundial Contra a SIDA.

A epidemia dá sinais de abrandamento mas ainda há muito a fazer.

SOPA DE LEGUMES

Redondas a polidinhas, de cor cinzenta e com risquinhos mal organizados, as panelas arranjaram poiso em todas as casas dos portugueses.
O que só algumas têm ... são os submarinos.
Vamo-nos perder por uma sopa de legumes. Lá vai a cebola e o alho, atira-se em queda livre feijão, batatas, cenoura, ervilhas ... quando a água começa a borbulhar tudo se agita. A água calma e tranquila por acção do calor entra entrou em ebulição e vai dando sovas nos ingredientes da dita.
Quando o sal já esquecido entra na panela é tempo de pôr em acção o submarino amarelo. Liga-se a máquina e coloca-se no meio da agitação. Sem tripulação e muito robusto desce até às profundezas do ocenao sopal e vai enviando informações sobre o estado da nação. Quando a cozedura está no ponto envia um sinal de stop e o calor pára.
O resto já sabem.
Na tropa onde as panelas são bem grandes os submarinos são tripulados por recrutas muito corajosos.

HOJE NA SALA 16

Hoje foi diferente. Fomos para a sala 16. à esquerda o palco e à direita uma sala igual a tantas outras.
Lá se sentaram sempre com a língua afiada e com pouca vontade em ocupar o lugar de senhor aluno.
Esperamos o silêncio e este quando apareceu vinha com má cara e mesmo envergonhado. Perguntamos meio a sério meio a brincar porque é que tinha demorado tanto! O argumento é o mesmo de outros tempos: não há resposta , silêncio.
Colocadas as pedras no sítio voamos rapidamente para o início da peça. Dois apresentadores elegantes abrem com voz cansada a cerimónia. Corrige aqui, posiciona ali... lá passou. O primeiro acto meteu papel a mais. Decorar o papel dá trabalho e sacrifícios nos tempos que correm é coisa que ninguém quer fazer. Entraram as crianças e a criada, dentro do carro estava o filho mecãnico e lá chegou o fim com a sensação de que é necessário trabalhar muito e o tempo escasseia.
O 3º acto meteu mais ambiente dramático mas o papel principal não pareceu. Demos a volta ao espectáculo e terminámos com um grito forte libertando o esforço acumulado em estar 60 minutos calados.

Vamos andando à boleia do tempo que passa.