O verde e o amarelo ... da luz, da nobreza, do inesperado ...O verde da esperança, da natureza ...
O amarelo do sol, do ouro ...
Os roteiros, as esperas, a ficção e os espaços livres
É verão!
Nos momentos difíceis temos de parar um pouco antes do precipício ... ir ao campo respirar liberdade e recordar outras paragens que nos deram alegria. São tantas as intenções perdidas que quando olhamos à volta só vemos tempestades abafadas e declarações inconsequentes. Já nem dá para acreditar nas TVs! Vai tudo numa onda estranha e triste.
Nas cabeças dos distraídos, no Porto dos nossos desejos, anunciam-se milhares de martelinhos para animar a noite mais bela do saudoso Porto. S. João nem sei se vai achar graça mas os foliões vão esquecer o tempo que passa e vão sorrir, gritar e animar as ruas da grande cidade do norte.
Gosto de cidades frias onde se tem de usar cachecol enrolado no pescoço, fazem-nos andar mais direitos e os momentos que passamos a a ajeitá-lo é sublime e agradável. Associar a cadência dos passos com o da chuva que vai caindo por detrás de um cachecol fazem-nos voar por entre ruas tão iguais e tão diferentes. Não há refrões para repetir e cada esquina esconde o que não se vê.
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