
Quando chego
Sento-me ao piano
E convido o silêncio
Tudo se expande
Tudo se insinua
Foge o medo
Para o fim da rua
E o mundo acaba ali
Onde o presente vive
É o futuro que eu previ
Tudo de bom o que eu tive
 Meu amigo trabalha no palco da vida. Umas vezes de pé, outras sentado, outras com aplausos e mesmo com assobios vai-se virando como pode sempre com o livro de instruções fechado. E espera que a vida doa menos, que o ruído se afaste e que a erva vá crescendo suavemente, como sempre.
