Num dia de chuva
Acordo devagarinho
Um pingo no estendal
Só é pena ser domingo
Ouço o vento a soprar
Com pressa de se perder
Custa ... mas tenho de levantar
O tempo passa a correr
Eu com meu
Chapéu de chuva
No meu caminho
Habitual
Cai pedra da graúda
Isto não é normal!
Vou conseguindo avançar
É diferente a minha cidade
É bom ser livre e respirar
Caminhar em liberdade!
13/02/14
12/02/14
HISTÓRIA
De longe, do fundo do tempo, feitos de chuva e pão, caminha a história de quem sabe o que é o sonho. Passos em direção ao sol, de grandes e pequenas lutas, de tendas e de rios, crescemos da terra em direção à terra. Continuamos a fazer frente às fases da lua, às pedras que enchem o céu, aos olhos das tempestades nunca nos acomodando ao presente e apenas com um objetivo: chegar ao dia de amanhã!
07/02/14
01/02/14
Amora preta
Nos silvados cheios de pó, mesmo à beira das estradas, encontram-se amoras doces que o sol desenhou. Entre uma picadela e uma na boca vou curtindo o doce do fruto e as vespas que espreitam por ali. Nessas manhãs o tempo voa e a lingua preta dá para fazer boas caretas.
REPUXO DA SOALHEIRA
Ouço os passos de quem passou
Não interessa as horas, nem os dias
Ouço a água a cair à terra
As mais belas alegrias
Sai mais um balde ou um caldeiro
Bebe uma vaca ou um burro
Deita-se para dentro mais uma moeda
Mas nem sempre sorri o futuro
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