29/07/12
MIÚDA DA MINHA RUA
24/07/12
ACORDAR SEM TI
Vou descobrir
A manhã … bem tarde
E lentamente sorrir
Num abraço que arde
Amachucar o sonho
Esquecer o destino
Cantar o que componho
No som do teu hino
E o dia não terá fim
Apesar de voar
Fecho os meus olhos
Apenas quero te amar
Num beijo molhado
Que do passado ficou
Ingrato continua irado
Nunca se encontrou
Escondo os meus passos
Num canto que não se quer
Cerro os punhos agitados
Apenas quero esquecer
A manhã … bem tarde
E lentamente sorrir
Num abraço que arde
Amachucar o sonho
Esquecer o destino
Cantar o que componho
No som do teu hino
E o dia não terá fim
Apesar de voar
Fecho os meus olhos
Apenas quero te amar
Num beijo molhado
Que do passado ficou
Ingrato continua irado
Nunca se encontrou
Escondo os meus passos
Num canto que não se quer
Cerro os punhos agitados
Apenas quero esquecer
22/07/12
21/07/12
15 DIAS
Foram quinze os dias que aí vêm. Houve fotos, vídeos e esperas. Foram os graus, o sol e as nuvens. Será a manhã e a noite, o escuro e a claridade, o calor e o abrigo, o fresco da noite e a fogueira.
Foi um tempo que virá, foi tanto que mudou.
Foi uma página que partiu na incerteza do que sou.
Será mais um dia de liberdade que um mágico desenhou.
SURPREENDE-TE
15/07/12
JANTAR FORA
05/07/12
O MEU GATO
E não pára de crescer
Isto não é normal
Mas o que hei-de fazer
Lavo-o todos os dias
No chuveiro ou bidé
Dá-me tantas lambidelas
Sempre a miar em ré
Percebe meu sofrimento
Adivinha minha ansiedade
Isto também não é normal
Mas sabe bem ... de verdade
02/07/12
PELA BEIRA BAIXA ACIMA
As mil viagens que fiz pela linha da Beira Baixa já lá vão. Cresci naqueles compartimentos para oito passageiros em dias de temperaturas muita variadas. Perdi o tempo que passei debruçado numa janela seguindo o voo de uma ave, o navegar de barco numa albufeira de barragem ou o sentir crescer as árvores que foram alterando a paisagem, tornando tudo mais acolhedor.
Hoje é tudo mais cómodo, mais rápido, mais silencioso e mais previsível. Já não há atrasos dignos de nome, já não crescem as árvores tão depressa e o rio ... Tejo ... lá vai andando com menos água e mais mágoas.
As portas que se fecharam permitiram abrir outras, cheias de modernidade e cheios de brilho. Até quando vai ser possível mantê-las a fiuncionar?
COMBOIOS
As passagens de nível nada têm em comum com as passagens de modelos. Ou será o contrário? Os modelos das máquinas (as americanas, as canadenses, as alemãs, as brasileiras ...) defilavam nas manhãs da minha infância em passagens de nível que já não existem. De um lado paravam duas dezenas de bicicletas e do outro mais cinquenta, à espera que a cancela abrisse e os comboios seguissem o seu destino.
Hoje já não há passagem de nível no centro da vila que é cidade e as bicicletas já são poucas. Onde pára esse tempo?
PASTÉIS DE
MADRUGADA
Se houvesse quem
Quisesse ser
A madrugada
Que nasce cedo
Em segredo
E se desfaz em nada
E balança
Num chuviscar
Indiscreto
É mais que uma ideiaa
É menos que uma resposta
De ninguém
Que nada aposta
Que nada anseia
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