Cada um de nós que passou por ali tem uma história para contar... pelo menos. Se não caiu lá dentro pouco faltou, se para lá não deitou uma moeda pelo menos assim o pensou, o que é certo, é que tem sobrevivido ao embate dos automóveis às rodas das carroças e mesmo até ao simples passar do tempo. Ele dá vida ao largo e torna-o único nesta vila abençoada por Deus. Lembro os tempos em que me encostada a ele, pequeno, a comer pão com queijo e por trás, vindo sei lá de onde, alguém me torcia as orelhas e dizia "o menino não sabe que é feio comer na rua?". Devia ter lanchado mais vezes. Mudaram os peixes, as pedras da calçada mas este pequeno lago moldou-me a infância e trago-o sempre no coração.
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