30/01/12

O TEU CAMINHO



Tu fazes o teu caminho

Tu buscas a verdade

Cego ou passivo

Tu defines o castigo

Tu dormes ... tu sonhas

Não é tua a cidade

...

27/01/12

METEORITO NO QUINTAL



Caiu um calhau, no meu quintal

Metade ferro, metade mineral


Coisa complexa, meio queimada

Dor de cabeça, toda furada


E agora

Toda a gente vem ver

Tiram fotos, sem eu me aperceber!


Montei uma tasca

É sempre a aviar

O que querem beber?

Ok ... primeiro têm de pagar

26/01/12

PIANO DA MINHA VIDA



Cada tecla
Tem um som
Inesperado
Que dá cor
Fala de amor
Sem enfado

Estás sempre por perto
Estás sempre por aqui
Piano da minha vida
Que seria eu sem ti

MEU AMIGO





Ter um amigo
É ter alegria
Partilhar a magia
Da vida a acontecer

É tocar o mesmo piano
Cair no mesmo engano
Mil aventuras viver

24/01/12

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21/01/12

SOPA - Stop Online Piracy Act

SOPA (Stop Online Piracy Act)


Trata-se de uma estratégia para colocar o poder da informação nas mãos de uma pequena elite que está perdendo rapidamente a capacidade de controlar o que as massas estão lendo, ouvindo e vendo num click.

Como será que esta história vai acabar?

18/01/12

AMIGO

Ter um amigo

É ter o mundo

É sentir cá no fundo

Uma luz a brilhar


É alguém que parte ... mas que fica

Alguém que fala ... e se acredita

Alguém que nos sabe escutar

17/01/12

POEMA DA AMIZADE - VINÍCIOS DE MORAIS



"Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância. Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo. Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo.

15/01/12

14/01/12

ONTEM E HOJE




Ontem ... o dia foi normal

Hoje ... está tudo parecido

Dizem ... que tudo está mal

Mas minha vida tem sentido


Ontem ... andava preocupado

Hoje ... já não me lembro de quê

Inventam ... para tudo um fado

Mas a verdade, a verdade ... não se vê


E vou passando ... pelos dias

Por este mundo

De novidade

Por mais que leia

Por mais que navegue

O meu destino

É a minha ideia

09/01/12

PEN DRIVE

É um dispositivo móvel onde se pode guardar informação: música, videos, documentos .... Têm os mais variados aspetos e há pessoal que consegue sempre surpreender. Quando já pensamos que tocou no céu ... lá vem uma com mais memória e com uma forma mais incrível. Conheço pouca gente sem pens mas conheço muitos que andam atrás delas nos sítios mais esquisitos.
Dizem que num futuro próximo as pens e os discos rígidos e os DVDs ... deixarão de existir ... net para tudo ... eu não acredito.

08/01/12

Ingrid Jonker - "The Child is not Dead"



The child is not dead

The child lifts his fists against his mother

Who shouts Afrika ! shouts the breath

Of freedom and the veld

In the locations of the cordoned heart

...


The child who was shot dead by soldiers at Nyanga Nelson Mandela read this poem in the original Afrikaans, during his address at the opening of the first democratic parliament on May 24, 1994.


Ingrid Jonker (19 September 1933 - 19 July 1965) was a South African poet. Although she wrote in Afrikaans, her poems have been widely translated into other languages. Ingrid Jonker has reached iconic status in South Africa and is often called the South African Sylvia Plath, owing to the intensity of her work and the tragic course of her turbulent life. Her work has also been compared to that of Anne Sexton. During the night of 19 July 1965, Jonker went to the beach at Three Anchor Bay in Cape Town where she walked into the sea and committed suicide by drowning.



06/01/12

DESCE A NOITE



Deixo-me ir nos altos e baixos da música, olhando o Tejo, tranquilo, que teima em passar por baixo das pontes. Acaricio o silêncio da noite seguindo os fios de luz que acompanham as estradas. Ainda sobe mais um avião e a fábrica, ali ao fundo, fumega ... o resto vai assentando nas almofadas da noite.

O QUE EU MAIS QUERIA?

Por entre giestas em flor e postes sem tensão alguma eu ia crescendo devagarinho. As estradas não estavam pintadas de preto e os btts não existiam mas a grandeza dessa liberdade suplantava tudo. O calor ou o frio pouco incomodavam e os horários a cumprir não existiam ... o que eu queria mais?

05/01/12

UNCHARTED NEW VERSION



O próximo jogo deverá realizar-se na cabeça de Berlusconi. Com a pista de aviação já pronta, a acção rolará entre os seus neurónios, armas belas que transformaram a Itália num postal ilustrado super divertido. As guerras do futebol, da política, dos tribunais, das festas bunga bunga e, das televisões, fornecem mil possibilidades para criar o melhor enredo de uma história cheia de acção e suspense. O desafio será difícil de superar já que um homem destes nunca morre.

03/01/12

NÃO ME APETECE VER TV




As noites longas de janeiro convidam-me a reinventar histórias felizes em tempos distantes, contadas em livros bem escritos, por mãos delicadas. Uma garrafa pode trazer-nos ou levar-nos sonhos e aventuras ou pode fazer-nos ficar contentes ou brutos dependendo da espécie de neurónios que habita algures no nosso crâneo.

Estas frases cansam!!!

Vou escrever uma mensagem, colocá-la numa garrafa de vinho do Porto, e colocá-la por baixo da almofada. Amanhão terei melhores ideias.

02/01/12

ARAGEM FRIA



Se não soubesse onde desagua o rio. Se não houvesse aragem para eu respirar. Se não visse a bela lua. Talvez eu me esquecesse de amar.

Se não houvesse segredos belos. Capazes de nos surpreender. Perdia-me em pesadelos. Perdia-me do teu olhar.

PARQUE DAS NAÇÕES - Lisboa

Numa das muitas explanadas que dão para o Tejo, aprecia-se o parque das Nações. As bandeiras, os lagos quase secos e gente despreocupada vão alterando as cores e dando vida a este pequeno oásis dentro de Lisboa. Lá ao fundo mora o rio, escondido pelo nevoeiro de janeiro e feliz a caminho do mar. O Pavilhão Atlântico, o Oceanário, o Pavilhão de Portugal ... tanto para ver!

REPUXO DA SOALHEIRA


Cada um de nós que passou por ali tem uma história para contar... pelo menos. Se não caiu lá dentro pouco faltou, se para lá não deitou uma moeda pelo menos assim o pensou, o que é certo, é que tem sobrevivido ao embate dos automóveis às rodas das carroças e mesmo até ao simples passar do tempo. Ele dá vida ao largo e torna-o único nesta vila abençoada por Deus. Lembro os tempos em que me encostada a ele, pequeno, a comer pão com queijo e por trás, vindo sei lá de onde, alguém me torcia as orelhas e dizia "o menino não sabe que é feio comer na rua?". Devia ter lanchado mais vezes. Mudaram os peixes, as pedras da calçada mas este pequeno lago moldou-me a infância e trago-o sempre no coração.

SEM TEMPO

Vento que acordas, logo pela manhã. Depois apareces, em pézinhos de lã.
Agitas o esquecimento, trazes o som do mar. Vento ... bom tempo, Sopra devagar

SONHEI QUE QUERIA SER

Sonhei que queria ser
Um poeta

Escrever versos

Sem fim ...

Sobre tudo e nada


Desenhar o mundo

À minha maneira

Pintar ideias

Do pôr do sol

À madrugada