30/08/12

CARVALHAL - ALENTEJO

A costa vicentina mostra-nos recortes e praias de uma costa brava mas convidativa a descansar uma semana. O parque de campismo do Carvalhal tem poucas tendas neste final de agosto mas o serviço continua a ser de 4 estrelas. À noite ouve-se o mar enfurecido ... os dias apesar de tranquilos nem sempre combinam com a praia. A água está fria e o vento cortante.

BEJA CIDADE

A entrada norte de Beja está cheia de história e modernidade. Por um lado reconhece-se facilmente a igreja Visigótica e por outro as obras de há uns 4 anos atrás melhoraram o trânsito e o conjunto ficou mais funcional.

PARQUE DA CIDADE - BEJA

Impávidos e com um ar senhorial os patos do Parque da Cidade de Beja passeiam e desfilam pelos 4 cantos do maior lago artificial da zona ... excluindo o do Alqueva. Têm nomes que ninguém conhece e segredos que a ninguém contam mas são e serão sempre imprevisíveis. Não deixem de passar lá, tomar um café e observar os vaidosos.

16/08/12

PONTE VASCO DA GAMA - PINTURA DO MIGUEL


Dou por mim a esquecer-me do amarelo. Logo a mais brilhante, a mais alegre das cores não cabe na minha pintura. Olho com mais atenção ... lá está camuflado no verde e um quase nada no castanho. A água do Tejo descolorida pela preguiça do não esforço apenas se mostra como sombras distantes e alheadas a luz e o céu morre de desejo por ter o sol.
A minha tela está junto à relva e os carros continuam indiferentes aos meus pensamentos.


GARDUNHA LÁ AO FUNDO

As histórias têm um começo e um fim. Vão caminhando ao sabor do mundo por trilhos insuspeitos, por acasos discretos e certezas que nunca foram inventadas. Umas começam do nada, crescem e arrumam-se a um canto e ninguém sabe o que lhe há-de fazer ... outras morrem lentamente desfazendo o tempo num sopro de ar infeliz.
Em tudo há terra, vento e a magia da vida ... garra de quem semeia e colhe o fruto.

02/08/12

AMAR


Olho o céu
Azul de mar
Onde eu
Me vou sentar
Pensando em ti
Nuvens altas
Meus desejos
Loucos beijos
Vi voar
Não esqueci
O que me deste
Guardo em mim
O que já não floresce
Perdi-me ... por amar
...